3-008-2015

O objetivo deste ensaio é refletir e analisar como pode e como a administração pública deve ser de longo prazo, por exemplo, aos 35 anos, e alcançar o ano arbitrário, mas "redondo" de 2050 (daí o jogo do título com 2050). O objetivo é triplo: de um lado, nada mais é que um mero divertimento de natureza exploratória sobre as mudanças contextuais que se aproximam e as tendências de mudança que podem ou devem ser experimentadas pelas instituições e aparatos públicos. É um exercício de esgrima em sala de aula que, sem possuir uma bagagem acadêmica sólida, paradoxalmente permanece um exercício acadêmico devido ao seu aroma conceitual, especulativo e teórico. Por outro lado, o segundo objetivo é muito mais palpável e com uma orientação muito mais útil dirigida a políticos e gestores profissionais, de modo a proporcionar-lhes uma certa visão e preocupação estratégica que lhes permite tomar com mais substância as decisões mais urgentes do mundo. Tentar contribuir, com modéstia, para essas decisões atuais ou futuras imediatas são orientadas no sentido da evolução dos acontecimentos e da história e não contra todas elas. Finalmente, o terceiro objetivo é encorajar acadêmicos e profissionais a discutir o futuro institucional público de longo prazo como um exercício que não pode ser adiado por muito mais tempo se quisermos que a gestão pública não seja deixada para trás pelas mudanças sincopadas experimentadas por nossa sociedade, economia, tecnologia e até política.

Publicado: 2015-09-09