O tratamento informativo na campanha de vacinação contra a COVID-19
O caso Ecuavisa e Teleamazonas no Governo de Lasso
Resumo
A presente investigação centrou-se no estudo da agenda setting e do tratamento informativo sobre a campanha massiva de vacinação contra a Covid-19. Para isso, foram tomados como objeto de pesquisa dois canais de televisão com maior audiência no Equador: Ecuavisa e Teleamazonas. Como ponto de partida, considerou-se este tema, uma vez que foi a principal oferta do presidente Guillermo Lasso durante sua candidatura presidencial em 2021. O desenho metodológico foi configurado a partir de um procedimento analítico descritivo que permitiu destacar as características dos dois canais de televisão. Para tanto, partimos de uma abordagem quantitativo-quantitativa por meio da análise de conteúdo e análise do discurso, essa triangulação permitiu conhecer o tratamento informativo e o discurso noticioso de cada meio para conhecer o tipo de conteúdo jornalístico veiculado em relação à campanha de vacinação. Para a coleta de informações, foram tomados como referência os primeiros 100 dias de governo do presidente Lasso; portanto, o corpus da pesquisa foi constituído por 66 notícias da Teleamazonas e 78 da Ecuavisa. Os resultados preliminares mostram que o canal Ecuavisa divulga informação com uma abordagem mais ligada à deontologia jornalística, contrasta fontes e apela ao argumento de especialistas, quase inteiramente a partir das emissões, embora também utilize a primeira pessoa em grande parte do seu discurso. Por outro lado, na Teleamazonas todas as notícias são narradas na terceira pessoa e o viés do governo se destaca por meio de manchetes e conteúdos meramente informativos.
Downloads
Referências
Aguilar Villanueva, L. F. (2017). Una reconstrucción del concepto de opinión pública. Revista mexicana de opinión pública, (23), 125-148.
Ardèvol-Abreu, A., de Zúñiga, H. G., & McCombs, M. E. (2020). Orígenes y desarrollo de la teoría de la agenda setting en Comunicación. Tendencias España (2014-2019). El profesional de la información (EPI), 29(4).
Camacho Markina, Idoia, & Santos Diez, María Teresa. (2020). Cristina Fernández de Kirchner’s communication strategy in the speeches at her swearing-in ceremonies. Perspectivas de la comunicación, 13(2), 187-217.
Castillo Salina, Y., Muñiz Zúñiga, V., & Martínez Tena, A. D. L. C. (2021). La teoría de la agenda setting. Crítica epistemológica y profundización cualitativa a partir de un estudio antropológico. Perspectivas de la comunicación, 14(1), 231-272.
Chaves, P. E. C., & Arrieta, J. D. R. (2017). Análisis mediático de la conflictividad social y comunicación política en Costa Rica. El papel de los medios de comunicación: La Nación, La Extra y el Semanario Universidad Respecto al primer año de gobierno del Partido Acción Ciudadana (PAC). MARCO (Márketing y Comunicación Política), 3, 95-110.
España, S. (2021, 24 de mayo ) Guillermo Lasso se estrena como presidente de Ecuador con un mensaje de cambio de era. El País. https://elpais.com/internacional/2021-05- 24/guillermo-lasso-se-estrena-como-presidente-de-ecuador-con-un-mensaje-de-cambio-de- era.html
Jiménez, O. F. D. (2018). El cambio y la continuidad en las campañas presidenciales del Partido Revolucionario Institucional en México. Agora, 37(1).
Loaiza Martínez, K. (2018). Construcción de la imagen política de Lenín Moreno y Guillermo Lasso en su contienda electoral para la presidencia del Ecuador para el período 2017-2021. Universidad Externado de Colombia.
López-García, G. (2017). Comunicación política y discursos sobre el poder. Profesional de la Información, 26(4), 573-578.
López-López, Márquez-Domínguez, P Molina Rodríguez-Navas, Y T Ramos-Gil (2018): “Transparencia e información pública en las televisiones del Ecuador: el caso de Ecuavisa y TC
Pereira Valarezo, Á. A. (2016). Las claves semióticas de la televisión. Ediciones Abya-Yala. https://elibro.puce.elogim.com/es/lc/puce/titulos/79951
Petzold Rodríguez, A. H. (2017). ¿Público para quién?.. Fundación Universidad de las Américas Puebla (UDLAP). https://elibro.puce.elogim.com/es/lc/puce/titulos/172488
Tirado-Espín, A., Cuesta, U., Martínez-Martínez, L., & Almeida-Galárraga, D. (2020). Agenda-setting e inmigración: análisis crítico del discurso y frecuencia en los medios: Estudio descriptivo de investigaciones en revistas científicas desde 2015 a 2020. Revista Ibérica de Sistemas y Tecnologías de Información, 289-301
Zunino, E. (2018). Agenda setting: cincuenta años de investigación en comunicación. Intersecciones en comunicación, 12.
Zunino, E. (2022). Brechas y concentración de la información: un estudio sobre agendas, encuadres y consumos de noticias sobre vacunas en el marco del Covid-19 en la Argentina. Revista De Comunicación, 21(1), 469–495.
Copyright (c) 2023 Kathleen Muñoz Mora, Ximena Coronado Otavalo (Autor/a)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores que possuem publicações com esta revista, aceitam os seguintes termos:
a. Os autores reterão seus direitos autorais e garantirão à revista o direito de primeira publicação de seu trabalho, que estará simultaneamente sujeito à Creative Commons Atribuição-NãoComercial-Compartilhamento pela mesma categoria 4.0 Internacional (Licença de Reconhecimento CC BY-NC-SA). 4.0) que permite terceiros partes a compartilhar a obra, desde que seu autor e sua primeira publicação sejam indicados nesta revista.
Com esta licença de acesso aberto, os leitores (usuários) podem:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material
Sob os seguintes termos:
-
Atribuição — usuários deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
-
NãoComercial — usuários não pode usar o material para fins comerciais.
-
CompartilhaIgual — Se remixar, transformar, ou criar a partir do material, usuários tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — usuários não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
b. Os autores podem adotar outros contratos de licença não exclusivos para a distribuição da versão da obra publicada (ex: depositar em arquivo telemático institucional ou publicá-la em volume monográfico) desde que indicada a publicação inicial nesta revista.
c. Os autores estão autorizados e recomendados a divulgar seus trabalhos pela Internet (por exemplo, em arquivos telemáticos institucionais ou em seus sites) antes e durante o processo de submissão, o que pode levar a trocas interessantes e aumentar as citações do trabalho publicado. (Consulte O efeito do acesso aberto). Restrinja de maneira significativa os outros de fazerem qualquer coisa que a licença permitir.